Espaço dedicado à palavra dos sócios, razão por que são do Sporting, melhores momentos já vividos, fotos atuais ou antigas, etc.
António Rodrigues
Sou adepto e sócio incondicional do Sporting Clube de Portugal porque, desde que nasci há mais de 60 anos, sempre existiu en cima do aparador da sala da casa dos meus pais um lindo leão de barro, pintado com as cores do Sporting, com a pata direita em cima de uma bola de futebol. É tão importante para nós que muitas coisas mudaram e só o leão perdura.
Claro que o meu pai era sportinguista.
Cresci sempre com o mesmo amor ao Sporting assente não só nos muitos êxitos desportivos, mas também no seu ecletismo e, não menos importante, em valores morais e de verdade desportiva. Ser Sporting é vibrar e chorar com vitórias, é sofrer nas derrotas mas, cima de tudo é ser desportista!!!
Fernando Morais Gomes
Lembro-me de ser do Sporting desde os longínquos anos sessenta, quando via a minha bisavó, já surda, a escutar o relato num velho e roufenho rádio, bem como de ir a Alvalade com meu pai aos domingos à tarde, sessão ruidosa que acabava sempre com o arremesso das almofadas dadas à entrada (não havia cadeiras de plástico) para o relvado.
Com os anos, fui sofrendo com as vitórias adiadas, fui acompanhando em Portugal e no estrangeiro, e recordo com euforia a vitória no campeonato de 2000, por sinal no dia do meu aniversário, chegando o resultado em plena festa. Um conjunto de músicos cubanos que tocava numa tenda, atónito, compôs mesmo uma salsa em honra daquele clube do qual nunca tinha ouvido falar.
Em anos mais recentes surgiu entre amigos a ideia de fundar um núcleo em Sintra, tarefa entusiasmante que juntou uns quantos, e culminou com a abertura do primeiro espaço na Portela de Sintra, em julho de 2016. Foram momentos e meses felizes: juntámos pessoas até então meros conhecidos, partilhámos vitórias e derrotas, fomos a Alvalade e até a Madrid duas vezes, e entre outros momentos, recordarei sempre o gesto solidário dos leões de Sintra ao juntarmos alimentos e géneros que levámos às vítimas dos fogos de 2017 em Castanheira de Pêra.
Ser do Sporting é um orgulho, sobretudo quando se tem como referência o exemplo de pessoas maiores como Moniz Pereira, Carlos Lopes ou Vítor Damas, senhores cujo rosto, caráter e espírito nos alimenta e habita aquele mítico estádio de Alvalade, terra de sonhos onde há muitos anos lancei almofadas no fim dos jogos, fascinado com os gritos, a emoção e a grandeza.
Tiago Marques
Ser do Sporting é algo que não se escolhe ser, sente-se e pronto. Não ganhamos muito, não, mas estamos sempre lá, e quem não pode comparecer de certeza que passa todos os dias da semana a contar o dia para que o Grande Sporting jogue. O Sporting quando não joga parece que a monotonia toma conta da nossa vida. Ser do Sporting é algo único e que não tem explicação, sente-se e pronto. Sempre me habituei a ver o meu pai a falar do Sporting a levar-me ao estádio e nunca me disse que tinha de ser do Sporting, só que também não era preciso dizer eu senti que tinha de ser desse clube. Vestir a listada verde e branca ou qualquer outra desde que tenha o nosso leão ao peito. Tenho orgulho nos valores pelos quais o clube se rege que nos fortalecem para a vida, são valores que temos de passar de geração em geração sem ter que ser obrigação, porque ser do SPORTING não é uma obrigação é um sentimento.
SPORTING SEMPRE !!